Plano de Gestão

PLANO DE GESTÃO ESCOLAR



PLANO DE GESTÃO (2016-2019)
                                                                                                                    TÍTULO
PLANO DE GESTÃO ESCOLAR PARA O CEJA DE IBIRAMA
                                                                                                     REFERENCIAL TEÓRICO
O CEJA de Ibirama concebe Educação como um processo formador do ser humano que inclui além das sistematizações científicas as celebrações, os rituais, os símbolos, a memória coletiva, as músicas, os saberes marginais, o respeito à pluralidade cultural... E ainda que a educação exista de muitos e variados modos e nos mais diferentes segmentos sociais do que podemos imaginar e, por isso, a interdependência destes modos de educar pode constitui-se em um precioso mecanismo de (re) reconstrução do conhecimento, das relações e do mundo. Também a Educação de Jovens e Adultos não deve se restringir à compensação da educação básica não adquirida, mas à formação de sujeitos segundo necessidades individuais, múltiplas e flexíveis. Ou seja, "a educação é uma invenção humana e, se em algum lugar foi feita de um modo, pode ser adiante refeita de outro, diferente, diverso e até oposto" (Brandão, 2005). Nessa perspectiva e de acordo com a concepção histórico-cultural da Proposta Curricular de Santa Catarina, nosso PPP enfatiza que devemos olhar o jovem como ser histórico, cidadão pleno de direitos e deveres, capaz de intervir significativamente no meio em que está inserido cabendo à escola, como instituição formadora, considerar e respeitar as multifaces juvenis. Segundo Hentz: "A aprendizagem pode derivar de várias práticas pedagógicas que dão conta de socializar, isto é, romper com práticas tradicionais, de ensinar bem a quem aprende facilmente e não ensinar a quem tem alguma dificuldade de aprender." A educação de EJA deve compreender a expectativa do aluno em busca da qualificação através do ensino, com fins de conseguir melhores salários, oportunidade de emprego; progredir é interpretar a sua consciência da realidade, ou seja, sua consciência desta expectativa, com fins de interferir no processo histórico e social (LAFFIN, 1996, p.53). Diante disto, faz-se necessário o reconhecimento dos educandos, de seus modos de vida, de suas culturas, de sua condição de trabalhadores, assalariados ou integrantes do mercado informal ou ainda, de desempregados. Passa pelo reconhecimento das discriminações sociais, étnicas, de gênero e de tantas outras que têm estado florescendo nas escolas, reforçados pelos rituais e práticas pedagógicas e pelo desejo de mudar* essa ordem de relações excludentes que têm contribuído significativamente para a manutenção da subalternidade, da opressão, do analfabetismo e da reduzida escolarização - ingredientes para a alienação dos processos políticos e da participação social. (PAIVA, 1997, p. 101) (*negrito nosso - Proposta Curricular, Educação de Jovens e Adultos, p.39). Nesse ínterim é importante salientar a formação de conselhos na gestão escolar que através do envolvimento dos alunos, professores e funcionários incitam a participação dos mesmos para uma administração mais democrática e transparente. A AFPAC e o Conselho Deliberativo caminham junto no processo administrativo sugerindo, opinando, fiscalizando, no intuito de que o educando seja sempre o maior beneficiário de todo esse processo.
                                                                                                          OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos da EJA o desenvolvimento de competências e habilidades que propiciem a formação integral como cidadão e profissional.
                                                                                                DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
IntroduçãoO CEJA de Ibirama, subordinado à Diretoria de Educação Básica e Profissional/DIEB da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina, iniciou suas atividades em 1993, como Núcleo Avançado de Ensino Supletivo jurisdicionado à 6ª Coordenadoria Regional de Ensino de Rio do Sul. Autorizado a implantação pela Portaria E 149 de 29/04/92 e o Funcionamento pelo Parecer CEE 30/93 de 16/03/93, com apenas o Ensino Fundamental. Em 23 de novembro de 1998, através do Decreto 3388/98, foi autorizado o funcionamento do Centro de Educação de Jovens e Adultos, jurisdicionado então à 25ª Coordenadoria Regional de Educação e a partir deste momento foram vinculados ao CEJA de Ibirama mais oito municípios: Apiúna, Dona Emma, José Boiteux, Lontras, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Vitor Meireles e Witmarsum.Destes, seis possuem Unidades Descentralizadas de atendimento ao aluno. O CEJA é uma escola mantida pelo governo do Estado de Santa Catarina, vinculada ao Sistema Estadual de Ensino que visa à escolarização de Jovens e Adultos que não o fizeram em idade própria com objetivos, metodologia e avaliação específica. A partir de 2004, com a descentralização do governo, o CEJA passou a ser jurisdicionado pela 14ª Secretaria de Desenvolvimento Regional, através da Gerência de Educação. Com a LDB 9394/96, a Educação de Jovens e Adultos – EJA passou a ser entendida como uma modalidade de ensino que possui características próprias.
Dimensão socioeconômicaSegundo os dados do censo de 2010, a população de Ibirama é de 17.330 habitantes, destes, 12.384 vivem na área urbanizada, 1.258 em área não urbanizada, 1.171 em área urbana isolada e 2.517 em zona rural. Estes mesmos parâmetros são aplicados aos municípios de Lontras, Apiúna e Presidente Getúlio, com áreas urbanas mais desenvolvidas e áreas rurais isoladas com número reduzido de habitantes. O salário mensal destes municípios é de 2,2 salários mínimos, segundo o IBGE. O percentual de homens com 25 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo é de 18,2%; mulheres, 19,5%; homens ocupados sem grau de instrução e ensino fundamental incompleto é de 52,8% e mulheres 50,3%. Uma outra situação analisada é a dos municípios de Presidente Nereu, Dona Emma, Witmarsum e Vitor Meireles: Presidente Nereu possui uma população de 2.284 (IBGE, 2010) onde 880 pessoas vivem na zona urbana e 1.476 na zona rural. O salário mensal dos habitantes é de 1,8 salários mínimos. O percentual de homens ocupados com 25 anos ou mais de idade sem grau de instrução e ensino fundamental incompleto é de 69% e mulheres, 65,4%. Esse mesmo parâmetro estatístico é encontrado nos municípios já citados acima e que ao contrário de Ibirama, mostram-se comunidades rurais com um público alvo completamente distinto. A renda familiar da nossa clientela gira em torno de um a dois salários mínimos. A grande maioria dos nossos estudantes tem mais de dezoito anos e buscam o CEJA para completar sua formação porque evadiram da escolar regular ou ainda porque a promotoria os encaminhou (caso dos menores de idade). A maioria dos pais dos nossos educandos com idade inferior a dezoito anos apresentam apenas o ensino fundamental incompleto e a quase totalidade das famílias procedem de bairros periféricos. Notou-se a procura crescente pelo atendimento ao ensino médio, tanto no CEJA quanto nas Unidades Descentralizadas (UDs) mais urbanas, pois as empresas estão exigindo esse nível de formação para novos contratados. Segundo dados da secretaria da escola, 70% da totalidade dos nossos estudantes de Ibirama, Apiúna e Lontras estão cursando o ensino médio contra 30% do ensino fundamental.
Dimensão pedagógicaA EJA de Ibirama tem seu horário de atendimento distribuído em três períodos diários de segunda à sexta-feira, sendo o período noturno reservado, preferencialmente, para aqueles que trabalham no turno diurno. Pensando na consolidação da cidadania, no contexto da Proposta Curricular de Santa Catarina e fundamentada nos pressupostos da perspectiva histórico-cultural, o CEJA propõe através de suas atividades, melhorar a qualidade de vida do nosso jovem e/ou adulto. Garantir-lhe o acesso à cultura erudita, ao conhecimento científico e proporcionar uma educação geral de boa qualidade significa cumprir os preceitos constitucionais, direito de todo cidadão e dever do Estado. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Parecer nº11/2000), em concordância com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB apontam três funções como responsabilidade da EJA: reparadora (restaurar o direito a uma escola de qualidade); equalizadora (restabelecer a trajetória escolar); qualificadora (propiciar a atualização de conhecimentos por toda a vida). Atualmente a idade mínima para frequentar a EJA é 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental, e 18 (dezoito) para o Ensino Médio. No Art.22 LDB 9.394/1996, está prevista a Educação de Jovens e Adultos - EJA, classificada como parte integrante da Educação Básica. Cada sujeito possui sua cultura, sua história de vida e sua história escolar, tudo isso deve ser levado em consideração antes da avaliação do aluno que é feita somando-se a trajetória percorrida no transcorrer da disciplina. Quando o mesmo não atingiu o conhecimento essencial é feita a recuperação paralela, onde o conteúdo é reelaborado para que o educando possa resignificá-lo. A maior dificuldade encontrada no CEJA é a evasão escolar, já que a maioria de nossos estudantes são pais de família e priorizam seus empregos por necessidade. O horário de trabalho afeta muito a frequência escolar, além das faltas, muitos não conseguem chegar em tempo para o início das aulas. O tempo de conclusão dos cursos, principalmente do ensino fundamental, acaba por desmotivar muitos estudantes que dividem seu tempo com o trabalho e a família. No sentido de diminuir esse impacto e visando a diminuição da evasão escolar, ofereceremos no contra turno, na hora atividade de nossos professores, a recuperação paralela dos conteúdos, para que o estudante não seja penalizado ou se sinta desmotivado. Nos conselhos de classe participativos buscamos alertar, ajudar e orientar os alunos para que tenham êxito e persistência em seus objetivos. Nossas reuniões pedagógicas iniciam o semestre letivo, já que a rotatividade de professores é uma realidade; a maioria de nossos docentes leciona em outras escolas de ensino e não possuem experiência com a educação de jovens e adultos. Nestas reuniões, então, passamos informações específicas, tiramos dúvidas, encaminhamos referências bibliográficas para ampliação do conhecimento nas aulas para jovens e adultos, bem como divulgamos e incentivamos a participação nos cursos de formação continuada promovidos pela SED. Participamos de vários projetos pedagógicos: Olimpíada de Matemática; Alunos Nota 10 (parceria com a Prefeitura Municipal de Ibirama que premia com troféu em noite especial na Câmara de Vereadores os alunos que se destacaram nas diferentes escolas do município); Noite Junina (no dia de São João com apresentação musical); Gincana Integradora (dia do trabalhador/ dia do estudante); sessão de filmes (no cinema do Hansahoehe); visitação a universidades como o dia "D" da UDESC e "Raio X" na UNIDAVI; Seminários da disciplina CCTT (Ciência, Cultura, Tecnologia e Trabalho). O desempenho acadêmico dos nossos estudantes é regular, mas percebemos que há um aumento pela procura do ENEM, ENCCEJA e vestibulares. 
Dimensão administrativaPara que uma escola funcione é necessário que todos que participam dela sintam-se bem e integrados; para tanto é preciso que exista essa mediação por parte da equipe gestora que permita que as Comunidades Escolares formem um conjunto. É importante a participação de professores, funcionários, alunos e seus pais neste universo escolar para que as ações planejadas sejam postas em prática. No final de cada semestre realizamos uma avaliação institucional onde podemos mensurar os mais diversos aspectos relacionados à escola. Na última avaliação realizada, obtivemos um retorno excelente onde todos os estudantes ,professores e funcionários mostraram-se satisfeitos com o ambiente, professores, merenda, atendimento dos funcionários entre outras coisas. Comentaram também que o atendimento na secretaria é bastante eficiente. No tocante à formação acadêmica e profissional dos nossos docentes temos um professor efetivo em processo de aposentadoria; dezenove professores habilitados em sua área de atuação; três habilitados atuando fora de sua área específica e oito profissionais não habilitados, cursando graduação. A equipe gestora é formada por uma diretora e uma assessora ambas com especialização em gestão escolar; duas assistentes em educação com especialização em gestão escolar, sendo que uma está em licença aguardando aposentadoria; dois analistas técnicos em gestão educacional: um com especialização em gestão de pessoas e o outro que encontra-se à disposição na GERED. A direção organiza os trabalhos de maneira responsável e oportuniza a participação de toda a Comunidade Escolar no mesmo. Nas reuniões pedagógicas e conselhos de classe (no final de cada bloco das disciplinas) alunos e professores podem contribuir apontando dificuldades e sugerindo soluções. O horário tanto de trabalho quanto das aulas é cobrado de maneira efetiva; como sugestão do Conselho Deliberativo, logo após o sinal da primeira aula há tolerância de dez minutos de atraso; após esse tempo o estudante assina o livro de atrasos. A infrequência e a falta de pontualidade serão investigadas pela secretaria. As duas serventes contratadas pela AFPAC organizam a merenda, garantem limpeza, organização e conservação dos espaços do CEJA. Tanto AFPAC quanto Conselho Deliberativo são bastante atuantes nos eventos e no dia a dia escolar.
Dimensão financeiraAs atividades do CEJA são custeadas com recursos obtidos através do PDDE, PRODENE, CEPESC e dos recursos da Associação de Funcionários, Professores e Alunos do CEJA – AFPAC. A aplicação dos recursos financeiros se dá mediante aprovação do Conselho Escolar e da AFPAC, levando-se em conta o Plano de Ação, que define as prioridades. A diretoria da AFPAC, órgão representativo de toda a comunidade escolar, responde pelos orçamentos e compra de materiais ou contratação de serviços.
Dimensão físicaO CEJA de Ibirama mudou-se em dezembro de 2013 para o prédio histórico HANSAHOEHE que dispõe de salão, cinema, museu, cursos de instrumentos musicais, aulas de canto, teatro e onde também funcionam consultórios médicos. No subsolo fica o CEJA que conta com hall de entrada, oito salas de aula sendo uma para educação física, uma biblioteca, sala de professores, cozinha, secretaria com sanitário privativo, sala de arquivos, laboratório de informática, sala de audiovisual e dois sanitários (masculino e feminino) para alunos. O lanche é servido no corredor que é bastante amplo e composto por várias mesas com bancos e cadeiras estofadas. A estrutura do prédio é dotada de fácil acesso a todos os ambientes; não há escadas ou desníveis.
Outras consideraçõesAvançar para a consolidação da cidadania requer um redimensionamento da EJA, situada no contexto da Proposta Curricular de Santa Catarina e fundamentada nos pressupostos da perspectiva histórico-cultural. Deste modo, proporcionar uma educação geral de boa qualidade significa cumprir os preceitos constitucionais, direito de todo cidadão. Para tanto, devemos ampliar a qualidade educativa de nossas ações numa ação conjunta, onde jovens e adultos não escolarizados (que em geral são desvalorizados socialmente) possam resgatar sua credibilidade e autoconfiança e efetivamente processar a aprendizagem. Com uma gestão democrática abrimos o leque de interação; desta forma, todos têm direito em opinar e participar das intenções dessa gestão. Quando estamos nos sentindo bem e sabemos que podemos contribuir na organização da escola, o processo ensino aprendizagem flui consideravelmente. Desenvolvendo a vivência da prática de decisões democráticas, os alunos, pais, professores e funcionários vão se sentindo responsáveis pelas decisões, que com certeza, influenciarão e afetarão toda a sociedade. Quando isso ocorre, a escola passa a ser dona de seus próprios caminhos e torna a comunidade co-responsável pelo êxito da instituição. Assim, a escola se transforma em uma instância promissora, com um trabalho coletivo, onde a aprendizagem passa a ser satisfatória e engrandecedora para favorecer ao indivíduo e a toda sociedade.

                                                                                                                   METAS
Diminuir a evasão escolar em 2% ao ano até 2019.
Melhorar em 70% o acompanhamento pedagógico das atividades realizadas pelo professor.
Atualizar o Plano Político e Pedagógico da escola a cada semestre.
Valorizar a participação dos jovens como parceiros do Projeto de Prevenção às Drogas.
Criar uma turma de ensino fundamental no turno vespertino em 2018.
Manter as turmas criadas no turno matutino em 2017.
Fortalecer o Conselho de Classe participativo.
Buscar 90% de satisfação no atendimento ao público e na edição de documentos.

                                                                                                                   AÇÕES
DimensãoDimensão pedagógica
AçãoPromover um ambiente acolhedor, estabelecendo um vínculo amistoso entre docentes, discentes e demais servidores da escola.
Acompanhar os professores em suas aulas e planejamentos.
Fazer reuniões pedagógicas com orientações específicas para EJA.
Atualizar o Plano Político Pedagógico da escola.
Promover palestras motivacionais para toda comunidade escolar, principalmente no segundo semestre quando há mais desistência.
Ampliar o horário de recuperação paralela, respeitando a hora atividade de cada professor.
Acompanhar a frequência e a nota dos alunos.
Fazer conselho de classe com os professores após o término de cada bloco.
Continuar as parcerias com as universidades.
Viabilizar a visitação dos discentes à universidades, museus e outros ambientes educativos.
Proporcionar a socialização dos conhecimentos adquiridos através de seminários a cada semestre.
Ofertar ao grupo docente possibilidades de estudo presencial e a distância, reuniões e seminários.
Objetivos específicosManter um ambiente acolhedor.
Diminuir a evasão escolar.
Promover aulas mais dinâmicas e voltadas a alunos de EJA.
Ampliar o interesse do aluno pelas aulas.
Início01/01/2016
Fim31/12/2019
Público alvoCorpo docente, discente e comunidade em geral.
RecursoMaterial pedagógico, planejamento dos professores, sala de multimídia, biblioteca, rádios e jornal local, pessoas da comunidade, AFPAC.
Responsáveis pela açãoEquipe gestora, corpo docente, AFPAC, Conselho Deliberativo, entidades de saúde.
DimensãoDimensão pedagógica
AçãoDivulgar aos estudantes programas de capacitação, vestibulares, ENEM, ENCCEJA, olimpíadas de matemática e língua portuguesa, etc.
Promover encontros onde os agentes comunitários possam expor seus projetos exitosos para a comunidade escolar.
Reativar o NEPRE.
Utilizar a mobilização da comunidade escolar e as mídias sociais para divulgarem trabalhos criativos realizados pelos alunos.
Buscar parceiras com a comunidade (CRAS, Secretaria de Saúde dos Municípios).
Realizar avaliação institucional a cada final de semestre.
Objetivos específicosMostrar aos jovens e adultos opções para o desenvolvimento de suas competências.
Conscientizar os estudantes sobre o perigo que as drogas podem causar.
Fomentar no jovem e no adulto sua importância como multiplicador de informações no combate às drogas.
Início01/01/2016
Fim31/12/2019
Público alvoCorpo docente, discente, toda comunidade escolar.
RecursoMaterial pedagógico, planejamento dos professores, sala multimídia, biblioteca, rádio e jornal local, pessoas da comunidade, AFPAC e demais parcerias.
Responsáveis pela açãoEquipe gestora, corpo docente, AFPAC, Conselho Deliberativo e entidades de saúde.
DimensãoDimensão administrativa
AçãoCumprir as normas estabelecidas por lei (estadual, federal e do PPP).
Verificar e conferir o livro ponto.
Verificar o preenchimento correto dos diários de classe.
Fazer o acompanhamento da frequência dos alunos menores de idade.
Conferir e atualizar o patrimônio escolar.
Registrar em ata as reuniões, bem como as ocorrências com alunos e professores.
Reunir quinzenalmente a equipe administrativa.
Assinar os termos de compromisso com os Prefeitos e Secretários de Educação das cidades onde há unidades descentralizadas e em Presidente Getúlio.
Objetivos específicosGarantir a carga horária mínima estabelecida por lei.
Controlar a frequência dos alunos e professores.
Manter os convênios estabelecidos com os municípios e suas respectivas unidades descentralizadas.
Zelar pelo patrimônio escolar.
Manter o ambiente adequado à clientela.
Manter a equipe administrativa em consonância.
Início01/01/2016
Fim31/12/2019
Público alvoToda comunidade escolar.
RecursoRecursos humanos, livro ponto, diários de classe, lista de frequência dos menores de idade, relação de patrimônio, livros de atas.
Responsáveis pela açãoEquipe gestora.
DimensãoDimensão financeira
AçãoReunir os Conselhos Escolares, alunos, professores e funcionários para decidir a melhor aplicação dos recursos recebidos.
Executar a aplicação dos mesmos.
Prestar contas dos recursos utilizados.
Fazer a avaliação institucional a cada final de semestre.
Objetivos específicosAplicar devidamente os recursos captados em consonância com a AFPAC e o Conselho Deliberativo.
Demonstrar transparência na utilização dos recursos.
Fazer com que o processo democrático seja realmente exercido.
Início01/01/2016
Fim31/12/2019
Público alvoToda Comunidade Escolar
RecursoPDDE, PRODENE, contribuições da AFEPAC, CPESC
Responsáveis pela açãoAFPAC, Conselho Deliberativo, alunos, professores, funcionários e equipe gestora
DimensãoDimensão física
AçãoManter as salas de aula com boa iluminação, mobiliário e limpeza.
Fazer a manutenção preventiva das dependências da escola.
Manter em ordem a sinalização do estacionamento.
Garantir a execução de pequenos reparos.
Garantir o bom funcionamento das salas de multimídia.
Manter em bom funcionamento os computadores da secretaria.
Manter organizados os espaços comuns (corredores, banheiros, estacionamento).
Objetivos específicos
Promover a manutenção constante do espaço de atendimento.
Evitar possíveis desperdícios.
Início01/01/2016
Fim31/12/2019
Público alvoComunidade Escolar
RecursoPDDE, CPESC, AFPAC.
Responsáveis pela açãoAFPAC, equipe gestora, Conselho Deliberativo.

                                                                                                    AVALIAÇÃO DO PLANO
A Comunidade Escolar participará da avaliação do Plano de Gestão Escolar por meio de uma avaliação institucional (elaborada pela secretaria da escola e Conselho Deliberativo) realizada a cada final de semestre onde professores, estudantes e funcionários responderão anonimamente ao questionário avaliativo. A secretaria da escola se encarregará de analisar os índices de evasão escolar e de aprovação em ENEM, vestibulares e/ou ingresso em faculdades. Os resultados desta avaliação, bem como os índices já mencionados, serão amplamente divulgados a toda comunidade escolar por meio de gráficos ou tabelas. No final do ano letivo o Conselho Deliberativo será convocado para avaliar a aplicação das metas do PGE.
                                                                                                   CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após um levantamento sobre o CEJA e depois de ter ouvido os diferentes segmentos escolares percebemos o quanto é desafiador administrar uma escola com uma clientela tão diversa e cheia de particularidades. Percebemos o quanto é importante o compartilhamento de autoridade, da delegação de poder. As responsabilidades assumidas em conjunto tornam-se mais leves e contribuem para que a sinergia da equipe esteja sempre em harmonia. A canalização de talentos e as iniciativas de todos os segmentos trazem diferentes pontos de vista e estratégias que acabam por criar uma atmosfera de cumplicidade entre os integrantes da organização. O compartilhamento constante e aberto de informações transforma a Escola, cria um ambiente criativo e de confiança.
                                                                                                              REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 2005, p.99.
CEDAC, Comunidade educativa. O que Revela o Espaço Escolar? Moderna.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HENZ, Paulo; Eixos Norteadores da Proposta Curricular.
LAFFIN, Maria Hermínia Lage Ferandes. As Vozes de Carolina, José e Daniel... Campinas: Iniversidade Estadual de Campinas/UNICENTRO, 1996b.[Dissertação de Mestrado]
LUCK, Heloisa; FREITAS, Katia Siqueira de; CURLING, Robert e KEITH, Shenny. A Escola Participativa – O Trabalho do Gestor Escolar. Vozes, p 29.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria de Educação Básica. Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor. Brasília, DF, novembro de 2004.
OLIVEIRA, Romualdo. Gestão, Financiamento e Direito à Educação: Análise da LDB e da Constituição Federal. Xamã, p, 2001.
VYGOTSKY, a Formação Social da Mente, p. 98, 1984.

2 comentários:

  1. Olá,bom dia!
    Quero saber,se ainda há vaga para o Ensino Médio?

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  2. Olá,bom dia!
    Quero saber,se ainda há vaga para o Ensino Médio?

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